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As condições financeiras globais ficaram mais restritivas, anuncia o Banco Central

Publicado há 1 ano - Por CREDJUST

Segundo o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), os potenciais riscos vindos de desdobramentos do conflito na Ucrânia têm sido apontados por bancos centrais como pontos relevantes de atenção

O Comef (Comitê de Estabilidade Financeira) do Banco Central afirmou nesta quinta-feira (2) que as condições financeiras globais ficaram mais restritivas. "A eventual materialização de cenários extremos de reprecificação de ativos financeiros globais devido ao aperto monetário e riscos geopolíticos pode levar a impacto significante sobre economias emergentes", citaram.

Segundo o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), os potenciais riscos vindos de desdobramentos do conflito na Ucrânia têm sido apontados por bancos centrais como pontos relevantes de atenção.

O BC afirmou, contudo, que o sistema financeiro das principais economias "segue resiliente". "As instituições financeiras nesses países mantêm níveis de capital e liquidez robustos. As IFs [instituições financeiras] de importância sistêmica com maiores exposições à Rússia e à Ucrânia mantiveram, no primeiro trimestre de 2022, níveis de capital e de liquidez acima do mínimo exigido", ressaltou.

Cenário global

Para o Comef, o cenário global se deteriorou desde a última reunião, em março. Na ata do encontro da semana passada, o colegiado destacou que a política macroprudencial - que regula exigência de capital dos bancos para cobrir potenciais perdas - vem sendo ajustada em vários países para "conter vulnerabilidades identificadas nos seus sistemas financeiros".

"Em reação às pressões inflacionárias acentuadas pelos desdobramentos do conflito geopolítico, bancos centrais de países desenvolvidos e emergentes têm adotado uma postura mais contracionista. Adicionalmente, as perspectivas para o crescimento global pioraram devido à queda na atividade econômica na China em razão dos novos surtos de covid-19, à persistência de pressões sobre as cadeias de suprimentos e ao conflito na Europa", ressaltou o comitê.

Crédito

O Comef também afirmou que o crescimento do crédito amplo continua condizente com os atuais fundamentos econômicos.

"O crédito para pessoas físicas manteve o ritmo de crescimento, com destaque para as modalidades com maiores retornos e, consequentemente, com maiores riscos. O crédito às micro, pequenas e médias empresas segue crescendo acima do período pré-pandemia com a substituição dos programas governamentais pelo crédito bancário tradicional. As empresas de maior porte, por sua vez, têm acessado principalmente o mercado de capitais, que permanece aquecido", analisou o comitê.

Apetite ao risco das instituições financeiras

O Banco Central (BC) avalia que o apetite ao risco das instituições financeiras segue aumentando, com destaque para algumas modalidades de crédito para famílias que têm juros mais altos. O movimento, segundo a autoridade monetária, deve elevar a inadimplência, ainda que dentro dos padrões históricos.

fonte: https://valorinveste.globo.com/

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